Hoje, dia 23 de junho, faz 12 anos do falecimento do Leandro, irmão do Leonardo.
Nos dois últimos anos, postei vídeos aqui com o Leandro cantando, como forma de homenagem.
Dessa vez, resolvi falar um pouco de quão significativa foi a mobilização em torno do drama vivido enquanto o cantor tratava de sua doença, e os dias após a notícia de sua morte.
Em 1998, a música sertaneja já estava consolidada como a música mais popular do Brasil, mas assim como hoje, tem gente que contesta a afirmação.
O país acompanhava a Copa do Mundo, na qual a seleção ia bem, e os noticiários reservavam grande parte de seu tempo para falar do Leandro.
Há a histórica foto dele, na sacada de um prédio, enrolado na bandeira do Brasil.
Após o anúncio de sua morte, a comoção nacional foi além de que grande parte da população imaginava, até mesmo os sertanejos.
De uma forma que ninguém gostaria, obviamente, a música sertaneja demonstrou toda a sua força.
O segunda voz de uma dupla sertaneja, estilo desprezado por tanta gente, parava o país.
E alguém se lembra de alguma mobilização semelhante ou maior, com a exceção da causada pelo Ayrton Senna?
O acontecido com Leandro causou uma das cenas mais emocionantes de toda a história da música sertaneja.
Em um show na França, cinco dias após a morte de Leandro, Zezé di Camargo e Luciano cantavam "Força estranha" com Chitãozinho e Xororó, quando Leonardo entrou no palco.
Ele conseguiu cantar algumas frases e caiu no choro. A cena está abaixo.
Por André Piunti às 12h44
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