O cantor
sertanejo Leonardo participa do "Domingão do Faustão" Imagem:
Reprodução/TV Globo
Ouvir
00:00
Homenageado
hoje no "Domingão do Faustão", o sertanejo Leonardo enfrentou uma
pergunta indiscreta do auditório. As fãs perguntaram se na "hora H"
ele bota uma música sua para tocar.
Aos 55
anos, o cantor não ficou tímido e respondeu na lata, revelando até um pouco
mais. "Se boto uma música minha acho que a mulher vai brochar na hora e eu
também. Na idade que a gente está, tem que se concentrar muito, não dá para
pensar em música. Às vezes se estou em casa e a mulher quer, digo 'se estiver
precisando, a gente vai', não vai ficar desgastando à toa", brincou.
Mas nem só as brincadeiras marcaram a passagem de Leonardo pelo palco
de Fausto Silva. O cantor também falou sobre as tragédias que o Brasil e o
mundo estão passando em 2019. Ele acredita que as pessoas precisam buscar apoio
na fé para que tudo melhore.
"Preocupa
demais. A gente fica pensando nos filhos que já são realidade, os netos que
estão vindo e realmente o mundo está virado de cabeça para baixo. O povo tem
que se apegar mais com Deus, rezar mais", acredita.
"O
povo é enfiado dentro do celular, e celular traz coisas boas e ruins.
Infelizmente as coisas ruins estão vencendo as coisas boas. A gente viu essas
tragédias, é só pedir a proteção de Deus mesmo. Só Deus para dar jeito nesse
mundão, que está meio sem porteira", continuou.
A
violência contra a mulher também foi assunto. "A Justiça tem que ser mais
enérgica, tem que apertar mais essas leis, estão muito brandas."
Música e carreira
Leonardo
falou também sobre o espaço que o sertanejo conquistou. "Hoje se ouve
música a qualquer momento. Com Milionário e José Rico as [rádios] FMs começaram
a tocar sertanejo, depois Chitãozinho e Xororó, Zezé [Di Camargo] e Luciano,
Leandro e Leonardo, Bruno e Marrone e agora os moleques do sertanejo
universitário".
Faustão
fez questão de frisar que o cantor já pisou no palco da atração 68 vezes. Ele
então se disse grato à família. "Tudo o que sou hoje devo ao meu pai. Hoje
com 55 anos de idade, repito todas as frases que ele falava antigamente, é um
apoio moral que dou a eles".
Leandro,
seu irmão e ex-parceiro de dupla, que morreu em 1998, não foi esquecido.
"Com o Leandro era uma boa relação, a gente se respeitava muito, eu seguia
muito o que ele falava e sigo até hoje. Era meu produtor, fazia tudo para mim
dentro da música, eu só cantava. Recebemos um carinho do povo brasileiro, muita
força, foi dali que a gente partiu para recomeçar a carreira".
E ainda
sobrou espaço para uma novidade. O filme "Não Aprendi Dizer Adeus"
vai finalmente sair do papel. "Está tudo resolvido, agora vai mesmo, com
fé em Deus. Falta aprovar o roteiro, que é o mais difícil, dizem os diretores
que em 60, 70 dias grava o filme. Tem muita coisa para contar, não sei se vai
contar tudo, não", revelou o cantor.